sábado, 18 de dezembro de 2010

Os castros do Valadouro, seguindo o contorno. O Quadramom. Parte primeira

Na parroquia do Quadramom conhecemos por toponímia cando menos duas elevações castrejas, uma Chamada As Croas, ainda sem identificar por mim e de perfil cando menos difuso, e a mais conhecida, chamada Os Castros e com uma elevação importante e de caráter defensivo conhecida polo coto do Formigueiro. Para chegares a el unicamente há que acadar o núcleo da parroquia no bairro de Tituelo e mas a Igreja e tomar a estrada que guia cara a o concelho de Alfoz e a parroquia do Pereiro. Logo um desvio a pé a uns 200 metros que ademais conduz à caída da Frebenza do Esteleiro, leva-nos a uma pradaria extensa que rodea por um lado um coto de forma troncocônica.
Analisarmos primeiro sem entrar em demasiado detalhe a toponímia básica do entorno dos Castros, pode que dela já obtenhamos informação abondo para começar um acercamento a esta desconhecida obra de engenharia militar humana pre romana. Tituelo, pares, risco de analisar o topônimo com demasiada ligeireza, mistura do prefixo Tit- e o sufixo diminutivo latinizante -ello, moi utilizado por outra parte ainda no italiano atual (fixem se em palavras como mozzarella, somente como detalhe engraçado....) Do prefixo Tit- ou Titu-, descartando as já previstas explicações divinas (teonímicas) o mas singelo é que proceda de tituli, ou nome em latim classicístico. Esse termo acostumava a usar-se para citar espaços de certa relevância fora pola sua concentração de oblação ou por ser cruz de caminhos, todos sub o nexo de certo texto escrito, for um tratado de amizade coma o dos Zoleas ou de Astorga ou alguma estela funerária ou comemorativa, miliário escrito etc. Um tituli é pois geralmente uma pedra ou lapis coberto de caligrafia relacionado com um núcleo de povoação. Um Tituelo, e com toda seguridade o diminutivo em tamanho de tituli, Veremos logo exemplos de taboas consulares e de amizade com regulações jurídicas em bronze e o seu tamanho.
Por outro lado Esteleiro, conforma-se polo prefixo stel- e o sufixo de abundancia -eiro, stel- provem de stelae, assim pois Esteleiro sexa o campo ou a concentração de estelas. A que se denominava estela é mas complexo, pode que a aras adicadas aos lares viais o que nos vincula com algum tipo de via, pode que a estelas funerárias com advocação aos deuses manes, agrupadas de cote na cruz dos caminhos (nesse aspecto cambiamos pouco), for como for é um topônimo tremendamente romano mais do que a situação geográfica do lugar ó que da nome caberia esperar.
Assim pois com um titulii e um stelarium perto, cotra a estrada atopamos o coto do Formigueiro, com abundantes sinos de ser um castro militar de ocupação ocasional. Destaca a sua natural inacessibilidade pola forte pendente que implica a subida à sua cume, junto com mas um foxo e parapeito no remate da aba. Pola nossa parte não fumos capasses de encontrar o aceso natural à coroa, poderão ver na foto aérea que incluo como a maleza anula completamente a visão de forma alguma, cumpriria obter imagens do cadastro do 56 quando a praga do eucaliptos ainda não fizera invisível as obras humanas do passado para o olho de altura. Unicamente se marcam sob a erva de alguns pastos circundantes paleo sulcos sinal de antigos caminhos que possivelmente comunicaram algum dia a cidadela com espaços mas baixos adicados a viculos. Do coto do Formigueiro obterem-se lendas das que trataremos no seu momento perfeitamente relaccionaveis com uma habitação primitiva, amais dum moinho de carácter para barquiforme, que vereies a continuação ligeiramente anterior a os modelos do ferro traídos pelos romanos.

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